Max Scheler, parente próximo do disjuntivismo

09-04-2015

Max Scheler, parente próximo do disjuntivismo


Mattia Riccardi
Instituto de Filosofia (UP) | Institut für Philosophie (Universität Bonn)

9 de abril 2015 (quinta-feira)
17h30 | Sala do Departamento de Filosofia
(Torre B | Piso 1)
Entrada livre

Nas últimas duas décadas, o disjuntivismo tem sido uma das posições mais discutidas em filosofia da percepção. Uma questão que surgiu à margem desse debate diz respeito aos possíveis antecedentes históricos da posição. Os dois proeminentes nomes mencionados à esse propósito foram Gottlob Frege (Charles Travis) e Edmund Husserl (A.D. Smith). Na minha palestra, defenderei a tese que Max Scheler merece um lugar de particular destaque na genealogia do disjuntivismo, por três razões principais. Em primeiro lugar, a concepção scheleriana de experiência perceptiva é explícita e distintamente disjuntivista, sendo que ele afirma claramente que percepções e alucinações têm uma natureza diferente. Em segundo lugar, a sua versão da posição possui, em si, valor filosófico, sobretudo, embora não exclusivamente, graças à teoria do conteúdo perceptivo que inclui. Finalmente, o caso de Scheler torna-se particularmente instrutivo no que respeita à questão da tese, defendida entre outros por Tim Crane, que intencionalismo e disjuntivismo constituem posições inconciliáveis.

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