Ciclo de Conferências Filosofia e condição tecnológica 2.ª Sessão | A bioética como novo direito natural? | Luísa Neto

22-02-2012

Ciclo de Conferências Filosofia e condição tecnológica
2.ª Sessão | A bioética como novo direito natural?
Luísa Neto – Faculdade de Direito da Universidade do Porto


22 de fevereiro | 17h30
Sala do Departamento de Filosofia (Torre B - Piso 1) | FLUP


O Grupo de Investigação Philosophy and Public Space do Instituto de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto tem o prazer de convidar V. Exa. para a 2.ª sessão do Ciclo de Conferências (2011-2012) Filosofia e condição tecnológica, que contará com a conferência A bioética como novo direito natural?, proferida pela Professora Luísa Neto (FDUP) e comentada por Ana Carina Vilares (GFE/IF).

No contexto dos avanços científicos e tecnológicos, a bioética inaugura, ainda no século XX, “a combinação dos conhecimentos biológicos e dos valores humanos” (Van Rensselaer Potter, 1972). Ao longo das últimas décadas assistimos à era da bioética ou à hora da bioética, uma temática grandiosa e diversificada, cujo campo de jurisdição e de ação é difícil de enquadrar. Da dignidade humana aos direitos humanos, a bioética cruza hoje vários princípios, e valores, tanto do direito como da filosofia, ambos na procura da legitimidade da investigação e do conhecimento científicos. A conferência A bioética como novo direito natural?, proferida por Luísa Neto, partirá então de duas afirmações e de uma pergunta, tanto jurídica quanto filosófica: “nem tudo o que não é punido é lícito, nem tudo o que não é proibido é lícito: devemos fazer algo apenas porque é possível?”

Luísa Neto é licenciada pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (1994) e doutorada pela Faculdade de Direito da Universidade do Porto (2003). Dissertação publicada: O direito à disposição sobre o próprio corpo - a relevância da vontade na configuração do regime, Coimbra Editora, 2004.
É Professora Associada da Faculdade de Direito da Universidade do Porto. É membro do Conselho Pedagógico do Centro de Estudos Judiciários, designada por eleição da  Assembleia da República, e Vogal da Direção da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima. As suas principais áreas científicas de interesse/investigação/formação são: Direito Constitucional, Direitos Fundamentais, Direito Administrativo, Direito da Comunicação Social, Direito Médico e Bioética.

 
[Entrada livre]

Com os melhores cumprimentos,
Paula Cristina Pereira
Investigadora Responsável do Grupo de Investigação Philosophy and Public Space



Ciclo de Conferências
(2011-2012)

Filosofia e condição tecnológica

Considerada como a última grande fé do homem, alvo de discursos apocalípticos ou de elegias entusiásticas, a tecnologia é parte integrante da nossa época. Para além de experimento e de modalidade de conhecimento, a tecnologia cruza-se com a condição antropológica contemporânea, manifestando-se na constituição das subjetividades e nos processos de socialização. Uma apropriação reflexiva do fenómeno tecnológico permitirá analisar as suas implicações na vida social e nas subtis transformações operadas na esfera intelectual, de modo a configurarem-se horizontes comuns para o debate crítico e revisitarem-se, numa reflexão interdisciplinar, as coordenadas semânticas e ontológicas, sempre provisórias, da condição tecnológica do anthropos.


Objetivos gerais:
1. Promover a construção interdisciplinar do debate crítico na comunidade académica e na sociedade;
2. Contribuir para uma maior intervenção do pensamento filosófico no espaço do conhecimento tecnológico e científico, bem como no espaço público contemporâneo. 

 

Instituto de Filosofia (UI& D502)
Faculdade de Letras da Universidade do Porto
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4150-564 Porto
Tel. 22 607 71 80
E-mail: ifilosofia2@letras.up.pt
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