4ª Sessão do Ciclo de Conferências Filosofia e condição tecnológica -Sociedades Humanas, Sociedades Artificiais: Perspectivas da Convergência (Porfírio Silva)

02-05-2012

Ciclo de Conferências Filosofia e condição tecnológica*

4ª Sessão | Sociedades Humanas, Sociedades Artificiais: Perspectivas da Convergência
Porfírio Silva - Instituto de Sistemas e Robótica do Instituto Superior Técnico - Lisboa

2 de maio 2012 | 17h30
Sala do Departamento de Filosofia (Torre B - Piso 1) | FLUP
 
 

O Grupo de Investigação Philosophy and Public Space do Instituto de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto tem o prazer de convidar V. Exa. para a 4.ª sessão do Ciclo de Conferências (2011-2012) Filosofia e condição tecnológica, que contará com a conferência Sociedades Humanas, Sociedades Artificiais: Perspectivas da Convergência, proferida pelo Doutor Porfírio Silva (Instituto de Sistemas e Robótica do Instituto Superior Técnico – Lisboa).
 
A conferência terá lugar no dia 2 de maio, pelas 17h30, na Sala do Departamento de Filosofia (Torre B - Piso 1), na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
 
Mais informações:
 
[Entrada livre] 

Cartaz de divulgação


Com os melhores cumprimentos,
Paula Cristina Pereira
Investigadora Responsável do Grupo de Investigação "Philosophy and Public Space
 


 Resumo: Vamos começar por explicitar o que entendemos por “sociedades artificiais”. Essa explicitação será acompanhada de uma muito breve exemplificação do que se faz em “ciências do artificial”. Daremos, principalmente, exemplos de áreas avançadas da robótica cognitiva. Poderemos, então, analisar a questão: quando e como poderão as sociedades humanas passar a ser sociedades artificiais? Defenderemos a tese de que a melhor, talvez a única maneira de evitarmos que as nossas sociedades se transformem em sociedades artificiais, é reforçarmos aquilo que nelas é especificamente institucional. Essa tese tem consequências, as quais tentaremos identificar.
 
Porfírio Silva. Licenciado e mestre em Filosofia. Doutorou-se em Epistemologia e Filosofia das Ciências com uma tese sobre as ciências do artificial como ciências do humano. É atualmente Investigador no Instituto de Sistemas e Robótica do Instituto Superior Técnico. É colaborador do Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa. É ainda o organizador dos Ciclos de Conferências “Das Sociedades Humanas às Sociedades Artificiais”. Publicou A Filosofia da Ciência de Paul Feyerabend (1998, Piaget), A Cibernética: Onde os Reinos se Fundem (2007, Quasi), Das Sociedades Humanas às Sociedades Artificiais (2011, Âncora) e Podemos Matar um Sinal de Trânsito? (Esfera do Caos, 2012).
 
 
* Ciclo de Conferências (2011-2012)
Filosofia e condição tecnológica
 
Considerada como a última grande fé do homem, alvo de discursos apocalípticos ou de elegias entusiásticas, a tecnologia é parte integrante da nossa época.
Para além de experimento e de modalidade de conhecimento, a tecnologia cruza-se com a condição antropológica contemporânea, manifestando-se na constituição das subjectividades e nos processos de socialização.
Uma apropriação reflexiva do fenómeno tecnológico permitirá analisar as suas implicações na vida social e nas subtis transformações operadas na esfera intelectual, de modo a configurarem-se horizontes comuns para o debate crítico e revisitarem-se, numa reflexão interdisciplinar, as coordenadas semânticas e ontológicas – sempre provisórias – da condição tecnológica do anthropos.
 

Objectivos gerais:

1) Promover a construção interdisciplinar do debate crítico na comunidade académica e na sociedade;
2) Contribuir para uma maior intervenção do pensamento filosófico no espaço do conhecimento tecnológico e científico, bem como no espaço público contemporâneo.
 
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Instituto de Filosofia (UI& D502)
Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Via Panorâmica s/n
4150-564 Porto
Tel. 22 607 71 80
E-mail: ifilosofia2@letras.up.pt
http://ifilosofia.up.pt/



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