Lévinas e a Fenomenologia. O Rosto como facticidade de outrem

Júlia Maria Pinto de Leão
2007

Lévinas e a Fenomenologia. O Rosto como facticidade de outrem

Colecção Campo da Filosofia nº 26, Campo das Letras


Edição: 2007
Páginas: 180
Editora: Campo das Letras

"O presente livro é resultado de uma investigação árdua (…).
Trata-se de um estudo exigente e rigoroso que tem como objectivo prioritário realçar a faceta fenomenológica da obra levinasiana. Num pertinente cotejo entre o filósofo lituano e o pai da fenomenologia, a autora procura mostrar qual o lugar que esta corrente ocupa no pensamento de Emmanuel Lévinas."
(Do Prefácio de Maria José Cantista)

"A partir da nossa leitura e do entendimento de Lévinas sobre a sua própria obra, pretendemos esclarecer a dúvida que nos inquietou ao longo desta investigação: qual o lugar da fenomenologia no seu pensamento?
Pretendendo ser fiel ao pensamento do autor, o nosso estudo tem como meta recolocá-lo no seu lugar próprio, onde a fenomenologia é a própria filosofia e o seu método é o fenomenológico (aliás, método esse que também nos conduzirá, no interior desta experiência levinasiana, é claro, até ao horizonte da sua afirmação ética, a qual se caracteriza por um invulgar traço de sentimento humano)."
(Da Introdução)


ÍNDICE

Prefácio, 7

Agradecimentos, 11

Siglas e abreviaturas, 13

Introdução, 15

I Parte - A Experiência do Mundo

1. A emergência do sujeito em Descartes, 31

2. O testemunho do sujeito transcendental em Kant, 34

3. Reinvenção do cartesianismo na fenomenologia husserliana, 41

4. A fenomenologias do sensível, Lévinas, leitor de Husserl, 50

5. A redução ao sensível enquanto sensível e a sua relação ao Leib, 52

5.1 A fenomenologia enquanto epoché do objecto e da representação, 52

5.2. O sensível não é qualidade do objecto, 54

5.3. A intencionalidade fundamental como movimento da sensação, 57

5.4. A iteração originária como estrutura do tempo e do espaço, 64

6. Acerca da diastase: Autrement qu'être au-delá de l'essence, 73

7. A epoché da intencionalidade e a impressão originária pura, 79

7.1. A consciência não intencional como instituição da subjectividade, 84

II Parte - A experiência do outro e a instituição da subjectividade humana concreta

1. A diacronia e o dizer (a relação transcendental ao outro e a instituição da subjectividade fundamentada nessa relação), 95

2. O rosto como sinónimo de anti-imagem, 96

3. A Intropatia husserliana e o rosto, 100

4. A diacronia

4.1. A estrutura interna da relação com o rosto e a instituição da subjectividade concreta, 108

4.2. A estrutura transcendental da relação com o outro com base na instituição do sujeito, 109

4.3. A diacronia como subjectividade, 111

III Parte - Ética e Infinito

1. Definição e distinção entre Instituição Primária e Instituição Secundária, 117

1.1. A instituição secundária ? a exigência da noção de Deus, 123

2. A arquitectónica da Instituição secundária em Lévinas após 1963, 125

2.1. O Infinito e o rosto, 125

3. O rasto do Infinito e o rosto, 130

4. Instituição da ética ao nível da diacronia, 134

4.1. A distorção ética do dizer e o profetismo, 134

Conclusão, 141

Bibliografia, 147

Bibliografia do Autor, 147

Bibliografia sobre o Autor, 149

Bibliografia paralela, 151



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