16-12-2011
A língua, os géneros literários e o vocabulário filosófico medievais têm especificidades que tornam as obras filosóficas desta época de abordagem por vezes difícil para o leitor contemporâneo. A tradução tem constituído um privilegiado recurso de mediação não só para o acesso mas também para a compreensão desses textos. Contudo, o tradutor confronta-se amiúde com dificuldades difíceis de superar, quer nas opções de tradução do vocabulário filosófico, por vezes inexistentes, quer na necessidade de tornar os textos compreensíveis a leitores contemporâneos, imersos num horizonte de problemas muito distinto.
Esta mesa redonda, integrada no projeto Imago mundi, pretende fazer uma primeira discussão das dificuldades com que o tradutor se confronta, que soluções lhes pode dar e sobre como podem ser apresentados, hoje, os textos filosóficos medievais em tradução.
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