Anselmo e a Astúcia da Razão

José Maria da Costa Macedo
2009
Anselmo e a Astúcia da Razão

Edição: 2009
Páginas: 204
Editora: EST Edições

A abordagem do argumento anselmiano tem actualidade. É um tema de pensamento medieval que não se confina a Idade Média.

É certo que todos os temas medievais têm actualidade como raízes, como aspectos de uma grande gestação. Mas este não é apenas raiz, já que de uma maneira ou de outra foi retomado por alguns até à actualidade. Uns, transferindo-o e repensando-o, considerando poder encontrar nele virtualidades demonstrativas, outros sentindo-lhe a perturbação e procurando analisá-lo no seu aspecto de aparência.

As grandes linhas que constituem a História da Filosofia poderiam distinguir-se segundo a aceitação do argumento ou segundo a sua rejeição, quer o pensem no plano teológico ou ontológico ou antropológico ou místico ou de qualquer outra forma. É certo haver muitas linhas na história do pensamento, cada uma das quais nos permite ordená-lo, mas o posicionamento perante este argumento é indicativo de temas essenciais: o sentido atribuído ao pensamento, a relação consciência-ser, e o lugar que ai possa ter a relação com o Absoluto.


José Maria da Costa Macedo (Madrid 1933) é docente aposentado da Faculdade de Letras da Universidade do Porto onde, entre 1981 e 2003, ensinou Filosofia Medieval, mas também Ontologia, Estética, Filosofia Contemporânea. Apresentou dezenas de comunicações no país e no estrangeiro. É autor de ensaios publicados sobre Filon de Alexandria, Plotino, Agostinho de Hipona, Escoto Eriúgena, Anselmo de Cantuária, Hugo de S. Victor, Abelardo, Maimónides, Tomás de Aquino, Duns Escoto, Descartes, Hegel, Heidegger. Publicou  traduções de Anselmo de Cantuária, Gaunilo, Tomás de Aquino. É membro do Gabinete de Filosofia Medieval e investigador do Instituto de Filosofia, colaborando em projectos de Filosofia Medieval e Filosofia Contemporânea.



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